Justiça do RJ nega suspender uso de tornozeleira por Flordelis
Deputada entrou com pedido para evitar colocar o equipamento
Henrique Gimenes - 25/09/2020 15h18 | atualizado em 25/09/2020 21h52
A Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta quinta-feira (24), um pedido feito pela defesa da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) para suspender o uso de tornozeleira eletrônica por parte da parlamentar. A solicitação foi rejeitada pelo desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
Em sua decisão, o magistrado afirmou que “apesar das alegações defensivas que a paciente não pretende furtar-se à instrução processual, informando a entrega de passaportes e relembrando do cumprimento escorreito da intimação em local e hora aprazados pela assessoria da paciente, pontuando a lisura de seu comportamento, não se tem qualquer evidência processual ou notícia jornalística, qual seja, que a ré tenha se apresentado espontaneamente para a colocação do equipamento, como determinado pela Autoridade Coatora, denotando tal comportamento recalcitrante que o monitoramento eletrônico decretado é realmente necessário”.
O uso da tornozeleira foi determinado pela juíza Nearis dos Santos Carvalho. Além da tornozeleira, a Justiça ainda determinou que Flordelis cumpra um recolhimento domiciliar noturno, no período de 23h às 6h.
A deputada virou ré após a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que apontou que a deputada foi a mandante do assassinato de Anderson. Ele foi morto após levar mais de 30 tiros na porta de casa.
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