Leia também:
X “Bebianno armou e não queria que eu fosse vice”, diz príncipe

Justiça autoriza quebra de sigilos de ex-ministro de Lula

Márcio Thomaz Bastos teria participado de esquema de recebimento de propina

Paulo Moura - 14/11/2019 12h06 | atualizado em 14/11/2019 13h16

Márcio Thomaz Bastos morreu em 2014 Foto: SCO/STF/Nelson Jr.

A Justiça Federal em São Paulo determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscal do advogado e ex-ministro da Justiça do governo Lula, Márcio Thomaz Bastos, que morreu em 2014. A Lava Jato paulista suspeita que ele tenha recebido propina em um esquema que resultou no pagamento de R$ 50 milhões à campanha de Dilma Rousseff, em 2010, pela construtora Camargo Corrêa, para anular a Operação Castelo de Areia.

Além de Bastos, a Justiça determinou a quebra dos sigilos do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), César Asfor Rocha, do filho dele, o advogado Caio Cesar Rocha, de Luiz Roberto Ortiz Nascimento, sócio da Camargo Corrêa.

A decisão de quebrar os sigilos faz parte da Operação Appius, deflagrada pela Polícia Federal, e vai analisar dados bancários dos investigados referentes a março de 2009 até dezembro de 2011 e o afastamento dos sigilos fiscais nos exercícios de 2009, 2010, 2011 e 2012.

A Operação Castelo de Areia teve início em 2009 e apurava suspeitas de crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro. Em 2011, os atos realizados pela operação foram tornados nulos pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Leia também1 "Bebianno armou e não queria que eu fosse vice", diz príncipe
2 Ciro sobre Huck: "Sou contra estagiário na Presidência"
3 Manifestantes convocam para ato contra Gilmar Mendes

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.