Juristas evangélicos se unem a Moro e defendem deportação

Ministrou criou portaria para deportar "pessoas perigosas"

Pleno.News
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

O ministro da Justiça, Sergio Moro, usou as redes sociais para defender novamente a portaria 666, que permite a deportação de pessoas consideradas perigosas e também proíbe a entrada das mesmas no Brasil. Em sua publicação, ele compartilhou uma nota de apoio da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE), a qual chamou de “voz de lucidez no debate do tema”.

– A Portaria nada mais fez do que regular exceções previstas na lei e que já deveriam ter sido regradas antes, como a prevista no art. 7º, §2º, Lei n.º 9.474/1997, que proíbe a invocação de refúgio por aquele considerado perigoso para segurança do país – escreveu Moro.

O ministro também repudiou setores da sociedade, sobretudo da esquerda, que criticaram a portaria.

– Só mesmo no Brasil para outros defenderem que pessoas suspeitas de, por exemplo, envolvimento em terrorismo, em grupos terroristas ou em exploração sexual infantil não devam ser barrados na entrada e deportados sumariamente – afirmou.

A nota da ANAJURE, entre outras coisas, defende a legalidade da portaria e usa como exemplo países desenvolvidos.

– Esclarece que o instituto jurídico da deportação sumária é uma realidade nos países mais civilizados, que visa garantir a segurança nacional, não sendo o Brasil o criador ou pioneiro na aplicação desse procedimento, tampouco significa que a existência da deportação sumária ilide o gozo dos direitos humanos pelos estrangeiros no Brasil – diz um trecho do comunicado.

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