Julgamento que poderia soltar Lula é adiado para agosto
Petista acusa Sergio Moro de parcialidade
Gabriela Doria - 24/06/2019 12h17
O julgamento que poderia conceder um habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para esta terça-feira (25), foi adiado para agosto. A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal reconheceu que não haverá tempo neste semestre para julgar se o então juiz federal Sergio Moro agiu com parcialidade ao condenar Lula no caso do tríplex do Guarujá.
Pautado para esta terça, a liberdade de Lula é o último item a ser julgado em uma lista elaborada pela ministra Cármen Lúcia, que passou a presidir o colegiado recentemente. Somente o voto do ministro Gilmar Mendes possui 40 páginas. Segundo a avaliação do próprio Gilmar, não haverá tempo para apreciar o caso de Lula antes do recesso do judiciário. Por causa disso, ele recomendou o adiamento.
Além de Gilmar, ainda faltam votar os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. No ano passado, quando o caso começou a ser julgado a ministra Cármen Lúcia e o ministro Edson Fachin, relator do processo, rejeitaram o pedido da defesa do petista.
As sessões no plenário da 2ª Turma serão retomadas no dia 1º de agosto.
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