Emerson Rocha - 15/01/2018 14h59 | atualizado em 15/01/2018 15h56

O julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já começa a agitar os bastidores da Justiça e da política. Nesta segunda-feira (15), o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Thompson Flores, teve uma reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

O objetivo do encontro foi acertar os detalhes sobre a segurança da audiência, que está marcada para o próximo dia 24. A conversa foi motivada devido a relatos de juízes ligados ao caso Lula estarem sofrendo ameaças, nos últimos dias.

Cármen Lúcia também é líder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que cuida da segurança de juízes e desembargadores. Três magistrados decidirão o caso em segunda instância. São eles: o relator João Gebran Neto e os revisores Leandro Paulsen e Victor Laus.

No dia 24, o TRF-4 irá apreciar o recurso contra a condenação do ex-presidente de 9 anos e meio, decidida pelo juiz federal Sergio Moro. Lula foi culpado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

Movimentos a favor do petista prometem manifestações em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde fica localizado o tribunal da audiência.

Leia também1 Bolsonaro: 'Como cidadão, torço para Lula ser condenado'
2 Triplex: Defesa pede que Lula seja ouvido novamente