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Juiz abre ação penal contra “quadrilhão do PT”

Cúpula do Partido dos Trabalhadores é acusada de desviar quase dois bilhões dos cofres públicos

Pleno.News - 23/11/2018 20h44

Dilma e Lula estão entre os acusados do “quadrilhão do PT” Foto: Reprodução/Facebook

O juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Vallisney Oliveira, abriu ação penal por suposta organização criminosa envolvendo integrantes da cúpula do PT. Segundo acusação feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em setembro do ano passado, coloca Lula como grande idealizador do chamado “quadrilhão do PT”.

Além do ex-presidente, que teve pedido de anulação de processo negado pelo STF, Dilma Rousseff, Guido Mantega, Antonio Palocci, Edinho Silva, João Vaccari Neto e Gleisi Hoffmann também seriam responsáveis pelo rombo de R$ 1,48 bilhão nos cofres públicos.

Em nota, o Partido dos Trabalhadores alega que a ação não se sustenta em fatos e provas e dizem ser vítimas de perseguição por parte de setores partidarizados do Ministério Público e do sistema judicial.

– Em apenas três semanas depois das eleições, Dilma Rousseff e nosso candidato Fernando Haddad foram tornados réus em ações esdrúxulas e sem fundamento. O nome do PT foi envolvido sem provas em duas novas operações da Lava Jato. E, além disso, as ações levianas contra Lula foram mantidas sob controle da colega substituta de Sergio Moro, numa escandalosa manobra – diz a nota oficial.

Em resposta às acusações, a assessoria da ex-presidente Dilma Rousseff, que ostenta na Argentina em hotel 5 estrelas ao lado de Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos, afirma que o processo criminaliza o exercício da Presidência da República. O comunicado declara ainda que tais alegações são uma tentativa clara de criminalização da política e do PT.

– O processo aberto deslegitima a soberania do voto popular ao tornar o exercício da Presidência uma atividade criminosa. A denúncia é genérica e as acusações não derivam de inquéritos ou de qualquer investigação prévia. A única interpretação possível é que a ex-presidenta Dilma, como os outros réus, está sendo vítima de lawfare, quando se utiliza de ferramentas legais para processá-la sem provas.

Lawfare é uma estratégia que visa manipular leis para transformar alguém em inimigo político.

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