Henrique Gimenes - 18/07/2020 17h20 | atualizado em 19/07/2020 12h28

Nesta sexta-feira (17), um vídeo gravado por um jovem conservador em que ele “desmarcara” Felipe Neto se espalhou pelas redes sociais. Na gravação, o jovem Nikolas Ferreira, coordenador do movimento Direita Minas, rebateu críticas do youtuber ao presidente Jair Bolsonaro

A mensagem foi uma resposta a um vídeo feito por Felipe Neto para o jornal New York Times em que fez ataques a Bolsonaro e criticou as medidas tomadas pelo presidente brasileiro no combate à Covid-19.

Logo no início de seu vídeo , Nikolas lembrou a preocupação do presidente com a questão da fome o desemprego, uma das consequências da pandemia.

– Desde o começo, o nosso presidente Jair Bolsonaro defendeu que a Covid mata, mas que a fome e o desemprego também (…) E de acordo com a ONU, a crise do coronavírus pode dobrar o número de pessoas que sofrem de fome aguda. Agora nós vemos que ele não estava errado em se preocupar com isso – afirmou.

Para Nikolas Ferreira, Felipe Neto não mostrou interesse nas ações de Jair Bolsonaro que tinham por objetivo salvar vidas.

– O que eu vejo aqui é que o youtuber não está preocupado com as boas intenções do presidente, que obviamente é cuidar de pessoas que estão sem esperança. Porque se tem uma mínima chance do medicamento funcionar, isso pode salvar vídeos. E quando você vê o vídeo [gravado por Felipe Neto], parece que isso foi a única coisa que o presidente Jair Bolsonaro fez – ressaltou.

O jovem conservador, então, explicou quais medidas foram adotadas pelo presidente.

– Não. Olha o que ele já fez: Deu um auxílio emergencial de $ 600 para mais de 60 milhões de pessoas; entregou 6,5 mil respiradores em todas as regiões do país; 9,2 milhões de leitos de hospitais; 163 milhões de equipamentos de proteção para o sistema de saúde; mais de 1 milhão de brasileiros recuperados da Covid; e R$ 45 milhões para projetos de pesquisa sobre a Covid no país – apontou.

Ao longo do vídeo, Nikolas lembrou também da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que atribuiu a estado e municípios decisões sobre medidas de isolamento.

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