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Milton Cardoso criticou também o STF e a TV Globo pelo apoio de medidas como o "lockdown"

Paulo Moura - 11/08/2020 12h09 | atualizado em 11/08/2020 12h21

Jornalista Milton Cardoso fez comentário em defesa do presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

Um comentário do jornalista Milton Cardoso, da TV Band Rio Grande do Sul, sobre a gestão da pandemia de Covid-19 feita tanto pelo governo federal quanto pelas administrações locais chamou a atenção das redes sociais na noite de segunda-feira (10) e manhã desta terça-feira (11), com direito até a ser compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Na fala, Cardoso destaca alguns pontos que, segundo ele, fizeram com que os poderes locais transformassem a pandemia em “politicagem”. O jornalista lembrou o fato de que o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou os poderes de Bolsonaro para agir sobre a pandemia e que “o preço” foi o desemprego e a miséria.

– Desemprego, miséria, suicídio, empresas e comércios fechando as portas, violência doméstica, pedofilia, presos sendo libertados, tudo em nome do coronavírus, com o clichê para salvar vidas – disse.

O comentarista também criticou a Rede Globo, a quem chamou de “Rede Goebbels” – nome usado em referência ao ministro da Propaganda de Adolf Hitler – ao lembrar que a emissora apoiou decisões como a do STF, que motivaram prefeitos e governadores a fecharem as cidades.

Outro alvo do protesto de Milton foi o fato de que os gestores locais estão decidindo, apenas agora, quando o país já passa das 100 mil mortes, adotar o protocolo de tratamento da Covid-19 com a hidroxicloroquina e azitromicina.

– Veja você telespectador, Jair Bolsonaro defendia desde o início o tratamento precoce com hidroxicloroquina, azitromicina, com 100 mil mortos agora, grande número de prefeitos e governadores decidiram colocar a medicação à disposição da população – protestou.

O jornalista também disparou contra o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a quem chamou de “marqueteiro” e criticou o fato do ex-gestor ter recomendado que os pacientes fossem aos hospitais apenas quando sentissem falta de ar.

– O marqueteiro Mandetta pregava que o paciente só procurasse o hospital quando estivesse com falta de ar, o que provocou, com certeza, o comprometimento de pacientes que poderiam ter evitado a hospitalização, UTIs e óbitos – relatou.

Ao final, Milton disse que “culpar Bolsonaro por 100 mil mortes é a fotografia da desfaçatez”, e disse que os governantes do Rio Grande do Sul – estado onde ele mora e trabalha – estão “perdidos” diante do quadro de pandemia causado pela Covid-19.

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