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Joice critica feminismo e diz se espelhar em Ester da Bíblia

Ela defendeu endurecimento da Lei Maria da Penha e falou de casos de violência na família

Camille Dornelles - 18/04/2019 09h30 | atualizado em 18/04/2019 10h28

Joice Hasselmann fala sobre rumos da política e vida Foto: Reprodução/GloboNews

Nesta quarta-feira (17), a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) concedeu uma entrevista para a GloboNews. Nela, falou sobre rumos da política, defesa dos ideais da direita conservadora e sobre defesa dos direitos das mulheres.

Durante sua fala, declarou que deseja ser como Ester, personagem bíblica, “conselheira do rei”. A comparação foi uma expressão de seu desejo de ser conselheira do presidente Jair Bolsonaro para convencê-lo a ser candidato à reeleição.

Hasselmann defendeu a proteção às mulheres com o endurecimento da Lei Maria da Penha e falou contra o feminismo.

LEI MARIA DA PENHA
– Acho que é falha. Tanto que eu propus um endurecimento da Lei Maria da Penha para que o delegado tenha o “poder de fogo” na mão para, quando uma mulher chegar com características claras de agressão, ele possa ter condição de dar uma medida protetiva ou o afastamento, tirar o agressor de casa. Isso não acontece hoje – declarou.

A deputada afirmou que o trecho estava na lei original, mas foi vetado por Michel Temer por pressões internas.

– Isso é uma falha na lei. A gente tem que dar a essa mulher a chance de ser protegida. Porque é quando essa mulher vai denunciar e volta para casa que acontecem as agressões ainda mais violentas ou até a morte. Essa pauta não é feminista, é racional – afirmou.

VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA
Hasselmann contou que se empenha muito no combate à violência doméstica, porque sua mãe foi vítima por muitos anos. Brevemente, citou os casos e mostrou que perdoou seu pai.

– Por um histórico de alcoolismo, ele cometeu vários excessos e minha mãe sempre foi muito dura. Eu vivi muito a violência psicológica, xingamentos, ameaças. Eu vi muito isso acontecer. Eu tive uma infância e adolescência meio difícil com o meu pai. Porque, quando ele chegava transtornado pelo álcool, eu me metia em defesa da minha mãe. E algumas vezes ele me “botava para correr” – relatou.

FEMINISMO
A parlamentar reiterou, no início da entrevista, que não é a favor do feminismo porque não representa a maioria das mulheres.

– Acho que o feminismo se distorceu demais. Hoje o feminismo virou um grupo de mulheres, de forma geral, que quer atacar os homens. Quem é que ganha com isso? O que me incomoda é um movimento que se diz representante da mulher, mas que não representa a maioria das mulheres. Representa um grupo de mulheres que quer essa atuação mais dramática, mais teatral. Acho que não precisa disso. As mulheres estão precisando de um bom grupo feminino, que entenda que o homem não é inimigo. Mas a gente tem que tirar essa coisa teatral, caricata – criticou.

 

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