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“Jesus nunca foi socialista”, diz Marco Feliciano no Pânico

Parlamentar participou do programa desta quinta-feira na rádio Jovem Pan

Camille Dornelles e Paulo Moura - 30/01/2020 14h00 | atualizado em 30/01/2020 14h15

Marco Feliciano participou do Pânico na Jovem Pan Foto: Reprodução

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (sem partido), participou nesta quinta-feira (30) do programa Pânico, na rádio Jovem Pan. Durante a conversa, o parlamentar falou sobre diversos temas, tanto políticos quanto religiosos. Em uma de suas falas, ele rebateu um argumento frequentemente usado pela esquerda, de que Jesus seria comunista por conta de ações como a multiplicação dos pães.

– Jesus nunca foi socialista. Jesus é Deus e ele entende o ser humano de outro ponto de vista. Quando tentam colocar Jesus como comunista, isso é uma traição. O comunismo matou mais de 50 milhões de cristãos ao redor do mundo – disse.

O parlamentar não fugiu de assuntos polêmicos e comentou sobre a cirurgia odontológica feita por ele, cujo reembolso de R$ 157 mil foi solicitado em abril de 2019. Feliciano declarou que não cometeu qualquer crime e que foi perseguido injustamente.

– Fiz uma cirurgia odontológica porque eu tinha uma dor crônica no nervo trigêmeo. Fiz uma super cirurgia, mudei meu maxilar, e por isso mudei os dentes. O trabalho na Câmara dos Deputados me dá um plano de saúde que me dá direito a fazer isso. Então eu não cometi nenhum crime. Mas eu fui perseguido por isso. Reembolso foi 157 mil, mas foi 180 mil reais. Tem deputados lá que já gastaram mais de 3 milhões em cirurgias estéticas e ninguém falou nada por isso – declarou.

GUERRA CULTURAL
Durante o programa, Feliciano também falou sobre a guerra cultural, conceito que trata da oposição de filosofias entre progressismo e conservadorismo, e disse que a esquerda trouxe grande prejuízo ao Brasil no período em que se manteve no poder.

– A guerra cultural deve permanecer por mais de 20 anos no país. Porque a esquerda fez um estrago grande no Brasil. Todos os extremos são perigosos, mas de repente começou a bater demais para a esquerda e a volta é violenta demais. Mas eu não vejo o Bolsonaro como um líder de extrema-direita – disse.

O deputado fez questão de ressaltar também que as igrejas foram duramente atacadas durante os governos petistas e que o posicionamento de alguns evangélicos a favor da volta do partido de esquerda ao poder é perigoso aos próprios cristãos.

– Quando eles estavam com o poder na mão eles destruíram [a igreja]. Tem igrejas hoje que estão com dívidas milionárias com o fisco. O Lula vai conseguir enganar os neófitos, os evangélicos de verdade conhecem a essência do PT. Evangélico que vota no PT está dando munição para o revólver que será colocado na cabeça dele – afirmou.

POLÊMICA NA CULTURA
Feliciano também falou sobre a polêmica envolvendo o ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, que deixou o cargo após fazer um discurso utilizando frases parecidas com as proferidas pelo ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels. Na opinião dele, a fala foi uma “barbaridade”.

– Foi uma barbaridade. Ele é uma pessoa culta e eu não sei o que aconteceu. Não sei se alguém escreveu o discurso e ele leu, mas ofendeu demais, principalmente os judeus. O Brasil nunca esteve tão próximo de Israel. Eu acho que ele nem sabia o que estava fazendo. Mas não se desculpou por isso e aí foi arrogância – completou.

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