Henrique Gimenes - 11/02/2019 21h45 | atualizado em 12/02/2019 10h59

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou, nesta segunda-feira (11), que a saída do ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) do Brasil foi um “plano” para ele ser visto como o “esquerdinha ameaçado” na época em que Jair Bolsonaro assumiu a Presidência da República. A declaração foi dada durante uma participação no programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.

– É um plano. Ele aproveitou-se disso para sair o “esquerdinha ameaçado” na época em que Jair Bolsonaro assume a Presidência da República. E vem com a essa conversa furada dizendo que o filho do presidente pode ter relação com milícia. Isso é muito grave – explicou.

Joice disse ainda que ela própria vem sendo ameaçada faz tempo junto com outras figuras da direita brasileira.

– Eu estou há pelo menos quatro anos sendo ameaçada. Nunca “arreguei” nada. O Jean Wyllys recebe um “e-mailzinho” e sai correndo do Brasil com esse papinho furado (…) O grupo que mandou o e-mail para ele também é o grupo que manda, há quatro anos, e-mail para mim, para o Olavo de Carvalho, para a (deputada) Janaína Paschoal – apontou.

A parlamentar disse ainda que pretende descobrir se Jean Wyllys “vendeu o mandato”. Após ele desistir, a vaga foi ocupada pelo suplente David Miranda, ex-vereador do Rio de Janeiro.

– Eu quero saber se Jean Wyllys vendeu o mandato. Quero saber se ele recebeu dinheiro. Já tem um pedido feito à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) (…) Eu quero saber quais são as materialidades das supostas ameaças contra Jean Wyllys.

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