Jean Wyllys ataca Carla Zambelli: ‘Mau caráter, hipócrita e violenta’
Ex-deputado disparou contra a parlamentar em postagem no X
Pleno.News - 31/03/2025 13h15 | atualizado em 31/03/2025 13h29

O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) atacou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por meio de uma publicação no X, nesta segunda-feira (31). No post, ele a chama de “mentirosa compulsiva, ardilosa, mau caráter, hipócrita e violenta”.
– Ela ainda não pagou por um milésimo do mal que fez ao Brasil desde o golpe contra [a ex-presidente] Dilma [Rousseff]. Sair traída por seus cúmplices é nada. Mentirosa compulsiva, ardilosa, mau caráter, hipócrita e violenta. Perder mandato e ir para o lixo da história é o mínimo de justiça! – disparou o ex-parlamentar.
Na postagem, Wyllys compartilha uma matéria da Folha de S.Paulo, na qual Zambelli afirma ter se arrependido de perseguir um homem com uma arma em punho às vésperas da eleição de 2022.
– Esse dia de ter ido atrás desse rapaz. Devia ter entrado no carro e ido embora, como fazia sempre todas as vezes que tentavam, até hoje, que tentam brigar comigo na rua. Esse dia foi o único dia que eu não saí, infelizmente. Mas me arrependo, deveria ter saído – declarou.
Zmbelli também disse se sentir abandonada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pois esperava “apoio” da parte dele. No entanto, frisou que não se arrepende de se posicionar como sua aliada política.
– Algumas pessoas podem achar que eu posso me arrepender. Eu não me arrependo, não. E vou continuar defendendo ele no que eu achar que é certo – destacou.
Em entrevista ao podcast Inteligência LTDA na última semana, o líder conservador revelou considerar que Zambelli contribuiu para sua perda nas eleições presidenciais de 2022.
– Aquela imagem da forma que foi usada da Carla Zambelli ter perseguido um cara lá, aquilo é muito forte. A Carla Zambelli tirou o mandato da gente. O pessoal, mesmo que não votou no Lula, anulou voto – ponderou.
Zambelli, por sua vez, afirmou à Folha que “um dia Bolsonaro vai perceber que” o que aconteceu com ela “não foi o que tomou a eleição dele”.
– Ele está num momento difícil, e em momentos difíceis, é normal que a pessoa tenha falas mais extremadas. O policial deu voz de prisão para o [jornalista] Luan [Araújo], e ele fugiu. Quando foge e começa a correr, ele me chama de prostituta. Eu não estava com arma sacada naquele momento, só saquei após ouvir um estampido de tiro. Eu jamais sacaria arma para qualquer pessoa na rua – justificou a deputada.
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