Henrique Gimenes - 27/07/2023 20h38 | atualizado em 28/07/2023 11h21

Após decisão da Justiça, o ex-deputado federal Jean Wyllys apagou uma publicação que fez contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). No post, o ex-parlamentar disse que Leite teria “fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes [de militares]“ e o acusou de “homofobia internalizada”.

A medida atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que considerou que “Jean Wyllys ultrapassou os limites da liberdade de expressão, ofendendo a dignidade e o decoro do governador do Estado, sobretudo considerando o alcance da publicação”.

– Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee! – escreveu o ex-deputado no post agora apagado.

O ex-deputado é investigado por injúria, além de praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito contra Leite. O suposto crime ocorreu em uma publicação feita dia 14 de julho, quando Wyllys criticou a decisão do governador de manter o programa de escolas cívico-militares. Entretanto, o foco de sua mensagem foi a sexualidade do gestor sulista.

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