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Janones sobre eventual 2º turno: “Lado oposto ao de Bolsonaro”

André Janones é pré-candidato do AVANTE à Presidência da República

Gabriel Mansur - 11/07/2022 18h19 | atualizado em 11/07/2022 19h46

Deputado André Janones (Avante) Foto: Câmara dos Deputados/Najara Araujo

Pré-candidato do AVANTE à Presidência da República, o deputado federal André Janones concedeu uma entrevista a jornalista Renata Lo Prete nesta segunda-feira (11).

Num trecho da conversa, Renata pergunta a Janones sobre qual lado ele estará em um eventual segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O presidenciável, então, afirma que estará do lado oposto do atual presidente.

– Eu vou estar ao lado da democracia. Eu vou estar ao lado da defesa das nossas instituições. Eu vou estar ao lado da possibilidade de que eu discorde de alguém e de que alguém discorde de mim, sem que isso implique um risco à minha vida. Logo, eu estarei do lado oposto ao do atual presidente Bolsonaro – ressaltou.

André Janones deu a declaração durante o terceiro e último episódio da série de entrevistas com pré-candidatos a presidente comandada por Renata Lo Prete, apresentadora do podcast O Assunto. A conversa foi transmitida ao vivo direto do estúdio do g1, em São Paulo, e no Globoplay.

– Não vou me isentar. Não vou ficar em casa como um covarde assistindo a tudo de braços cruzados – completou.

Em outro trecho da exclusiva, o deputado disse que chegou a ser ameaçado por uma pessoa após ter votado contra o voto impresso. O episódio, segundo ele, ocorreu em agosto de 2021, em Brasília. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso foi arquivada após ter sido rejeitada em agosto de 2021 no plenário da Câmara.

– Eu fui a única pessoa com expressão nas redes sociais que teve coragem de enfrentar o debate em favor da urna eletrônica e contra o voto impresso. Ninguém teve coragem, ninguém com força nas redes sociais teve coragem de enfrentar esse debate. Por quê? Porque era um suicídio político, diziam. Porque nas redes sociais, o ambiente era 90% pró-voto impresso – concluiu.

Depois da entrevista, Janones disse ao g1 que preferiu não fazer boletim de ocorrência, porque achou que não conseguiria localizar o autor, nem identificá-lo.

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