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Janja culpa as redes sociais por atos violentos de jovens; entenda

Primeira-dama voltou a empreender campanha contra as plataformas digitais

Marcos Melo - 19/05/2025 16h14 | atualizado em 19/05/2025 17h30

Janja da Silva Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A primeira-dama Janja declarou nesta segunda-feira (19) que ficou “em choque” ao se deparar com o episódio em que um menino de 9 anos matou 23 animais. O caso ocorreu no interior do Paraná. Para a petista, as redes sociais influenciaram na ação do jovem.

– Eu fiquei em choque quando vi crianças de 7, 8 anos torturando animais. Isso certamente eles viram em algum vídeo adulto. Elas estão vulneráveis a isso. Às vezes, elas cometem atos sem realmente saber o que aquilo significa – disse Janja na abertura da Semana Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual, em Brasília.

O caso exposto pela primeira-dama ocorreu em outubro do ano passado, quando uma criança de apenas 9 anos matou 20 coelhos e três porquinhos-da-índia, que estavam no hospital veterinário em Nova Fátima, no Paraná, de acordo com o site Metrópoles. Imagens do circuito interno mostram o menino invadindo o local e praticando violência contra os animais.

Janja também lembrou o caso da menina Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, que perdeu a vida por inalar um desodorante aerossol, em Ceilândia, no Distrito Federal. Ela foi atendida no Hospital Regional da região administrativa em 10 de abril e teve a morte confirmada três dias depois. A família relatou que ela praticou o ato motivada por um desafio do TikTok.

Janja aproveitou para responsabilizar as plataformas digitais, imputando o dever de regular o conteúdo às redes sociais, medida “indispensável” para proteger os jovens, de acordo com ela.

– As redes sociais, os jogos online, os grupos de mensagens, todos os espaços digitais fazem parte do cotidiano dos nossos filhos, das nossas crianças e adolescentes e, como qualquer espaço, há riscos. A violência virtual, o aliciamento, o bullying digital e o acesso a conteúdos impróprios e criminosos podem acontecer a qualquer momento – observou Janja.

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