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Janaína Paschoal: “Bolsonaro tem dificuldade para decidir”

Deputada estadual ainda afirmou que não possui "líderes nem guru"

Jade Nunes - 08/04/2019 14h46 | atualizado em 08/04/2019 15h03

Janaína Paschoal Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) afirmou, em entrevista à Exame divulgada nesta segunda-feira (8), que não possui “líderes nem guru”.

– Não endeuso nem demonizo ninguém. Avalio atos e ideias. Esse modo de ser é muito raro e, por conseguinte, desagrada todo mundo. Ninguém, em sã consciência, pode me considerar da sua “turma” – completou a parlamentar.

A deputada voltou a criticar a tentativa de celebrar o regime militar de 1964. Para ela, o assunto tem que ser dado como encerrado.

– Houve uma Lei de Anistia. Para alcançar essa lei, foi necessário um processo político dolorido. A Lei foi considerada válida pelo STF, em um dos julgamentos mais consistentes e belos que a Corte já fez. O PT passou os últimos 20 anos contando uma história pela metade. Agora, Bolsonaro, no lugar de olhar para frente, de nos permitir um futuro, insiste em abrir essa ferida! Pior, ao que parece, também busca contar uma história pela metade. Houve crimes dos dois lados, os dois lados foram anistiados. Acabou! Vamos virar essa página.

Paschoal ressaltou que é saudável haver direita e esquerda, mas apontou que desaprova a postura do PT.

– A reforma da Previdência, por exemplo, o próprio Lula falou, há anos, ser muito necessária. Mas como não é o PT que está fazendo, o PT é contra. Entende? Quando vão pensar no país? Não tem nada a ver com ideologia, tem a ver com poder. A ideologia é apenas um disfarce.

A tentativa de aprovar a reforma da Previdência foi apontada como um dos pontos positivos do governo Bolsonaro por Janaína Paschoal. Ainda assim, ela disse que “o presidente tem dificuldade para decidir”.

– Ele não consegue demitir pessoas que, podem até ser boas, mas não têm condições de integrar a equipe. Ele tem o péssimo hábito de deixar as coisas seguirem, para ver o que acontece, mas a caneta está na mão dele e ele vai precisar ter coragem de usar.

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