Jair Bolsonaro sobre Ibope: “Não tem credibilidade”
Presidente realizou transmissão ao vivo para falar dos feitos de seu governo
Henrique Gimenes - 21/03/2019 21h52
O presidente Jair Bolsonaro fez, nesta quinta-feira (21), uma transmissão ao vivo para falar dos seus feitos de seu governo. É a terceira live dele transmitida pelo Facebook. Entre os assuntos discutidos estão a reforma da Previdência, as viagens internacionais e seu índice de aprovação.
Bolsonaro disse que a viagem aos Estados Unidos (EUA) foi “muito proveitosa” e contou que foram muito bem recebidos pelo governo do presidente Donald Trump. Ele falou ainda sobre o acordo para o uso da base de Alcântara no Maranhão.
– Assinamos alguns acordos, como o do Centro de Lançamento de Alcântara (…) O acordo foi perfeito. Todos os problemas foram tirados de lado e agora dependemos do Congresso para botarmos a base em funcionamento e ganharmos algum dinheiro com isso – explicou.
O presidente também comentou o resultado da última pesquisa do Ibope, que revelou queda de 15 pontos em seu nível de aprovação. De acordo com ele, o levantamento não possui credibilidade.
– Fui massacrado ontem na TV Globo falando do meu índice de aprovação. Disseram que eu tinha caído 15 pontos, que tinha a pior aprovação de primeiro mandato dos últimos presidentes. Eu quero dizer que esse índice tem a mesma credibilidade das pesquisas eleitorais. Ano passado o mesmo instituto falou que eu perderia para todo mundo no segundo turno – ressaltou.
Sobre a reforma da Previdência, Bolsonaro, que entregou pessoalmente a proposta que altera aposentadoria de militares nesta quarta-feira (20), disse que seria irresponsável se não fizesse. O projeto é uma das prioridades do governo.
– Eu, no fundo, não gostaria de fazer a reforma da Previdência, mas, se não fizesse estaria agindo de forma irresponsável – apontou.
A transmissão foi feita do Chile. Além de Bolsonaro estavam presentes o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o deputado federal Hélio Lopes, e o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário.
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