Jair Bolsonaro reafirma que não tomará vacina: ‘Deixa eu morrer’
Presidente ironizou o interesse da oposição em sua vacinação
Gabriela Doria - 03/12/2021 14h05 | atualizado em 03/12/2021 15h56

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a afirmar publicamente, nesta quinta-feira (2), que não tomou a vacina da Covid-19. O chefe do Planalto lembrou que a imunização não é obrigatória e que é opção dele se imunizar ou não.
– Eu vejo, acompanho mídias sociais, e o pessoal mostra para mim muita gente de esquerda, em especial, querendo a minha morte. Se quer a minha morte, por que fica querendo exigir que eu tome a vacina? Deixa eu morrer. Problema é meu, tá? – disse o presidente em live nas redes sociais.
Bolsonaro, que foi diagnosticado com Covid-19 em julho do ano passado, afirma que, por já ter pego o vírus, já possui anticorpos.
O presidente também comentou sobre a vacinação em crianças.
Recentemente, a Pfizer anunciou que deve pedir autorização para aplicar o imunizante em crianças entre 6 meses e 5 anos. Já está em análise também um pedido para imunizar crianças de 6 a 11 anos.
Para o presidente, decidir se o filho será imunizado ou não contra a Covid-19 é uma “decisão complicada para qualquer pai”.
– Não vou entrar em detalhes se Anvisa vai aprovar ou não, até porque não tenho qualquer ação diante da Anvisa. A Anvisa é independente. Mas eu perguntaria à Anvisa se isso continua na bula da Pfizer: “não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral” – disse.
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