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Jair Bolsonaro lamenta morte de Bento XVI e cita “legado imenso”

Presidente destacou atuação do pontífice como crítico da chamada "teologia da libertação"

Paulo Moura - 31/12/2022 11h43 | atualizado em 02/01/2023 13h18

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Alan Santos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou, neste sábado (31), uma nota de pesar pela morte do papa emérito Bento XVI, que faleceu aos 95 anos no Vaticano. Em suas redes sociais, o chefe do Executivo destacou que o pontífice “deixa um legado imenso para a Igreja Católica”.

– Embora seu pontificado tenha sido curto, deixa um legado imenso para a Igreja Católica, para todos os cristãos e para a humanidade. (…) Que seu exemplo e sua obra magistral de grande teólogo e pastor possam educar e iluminar a todos nós – escreveu.

Bolsonaro também destacou a atuação do pontífice como crítico da chamada “teologia da libertação”, corrente que une ao cristianismo elementos próximos da teoria marxista. Em 1984, o então cardeal Joseph Ratzinger escreveu um famoso artigo no qual citou a “gravidade” da teologia da libertação.

– Em defesa da verdade do Evangelho, criticou sem medo os erros da chamada “teologia da libertação”, que pretende confundir o cristianismo com conceitos equivocados do marxismo. O papa Bento, ao contrário, fundamentou todos os seus escritos e ensinamentos na verdade que liberta – completou Bolsonaro.

SOBRE A MORTE DE BENTO XVI
O papa emérito Bento XVI morreu neste sábado, aos 95 anos, no mosteiro Mater Ecclesiae do Vaticano, onde residia desde sua histórica renúncia ao pontificado em 2013, segundo confirmou a Santa Sé em um comunicado.

A preocupação com o estado de saúde do papa e teólogo alemão surgiu na quarta-feira (28), quando seu sucessor, Francisco, reconheceu que ele estava “muito doente” e pediu “uma oração especial” aos fiéis que compareceram à audiência geral.

Pouco depois, o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, confirmou que a situação de Bento XVI havia se agravado “devido à sua idade avançada”. O secretário pessoal do pontífice emérito, monsenhor Georg Ganswein, afirmou repetidamente nos últimos anos que ele era como “uma vela que se apaga lenta e serenamente”.

Um dia depois da fala do papa Francisco, a Santa Sé garantiu que Bento XVI “conseguiu descansar bem à noite, estava absolutamente lúcido e vigilante” e permaneceu em condição “estável” apesar da gravidade. A situação se manteve no dia 30 de dezembro, quando o papa emérito conseguiu, inclusive, assistir a uma missa celebrada no seu quarto.

Bento XVI havia decidido passar esses momentos no mosteiro onde residiu desde sua histórica renúncia ao papado, anunciada em 11 de fevereiro de 2013 e consumada em 28 do mesmo mês, pela primeira vez em seis séculos, desde a época de Gregório XII.

Depois de saber de sua situação de saúde do pontífice emérito, numerosos fiéis se reuniram em diferentes dioceses e templos do mundo para rezar por ele, seguindo as instruções de Francisco.

Desde 2 de abril de 2013, Ratzinger vivia cercado por sua “família” vaticana, composta por seu secretário, um médico, uma enfermeira e quatro leigas consagradas do Instituto Memores Domini, pertencente ao movimento Comunhão e Libertação, que se ocupavam das tarefas domésticas e cuidavam das necessidades do papa emérito.

*Com informações EFE

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