Paulo Moura - 02/08/2021 10h02 | atualizado em 02/08/2021 11h01

Em conversa com apoiadores na manhã desta segunda (2), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, por conta das frequentes manifestações do ministro contra o voto impresso auditável.

Ao deixar o Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo afirmou que Barroso “se acha o máximo”, mas sua atuação tem limites. No domingo (1°), Bolsonaro participou por videoconferência de manifestações em defesa do voto impresso auditável e voltou a falar de ameaça de fraude nas eleições de 2022.

– Entre outras coisas, ele [Barroso] defende o aborto, a liberação de drogas; ele defende um montão de coisa que não presta. Ele se acha o máximo. Agora, ele tem os limites dele. Eu tenho os meus, e ele tem os deles. E ele tá abusando não é de hoje – afirmou o presidente.

Bolsonaro ainda disse que o ministro “quer eleição suja, e não democrática” e que ele teria ido ao Congresso para fazer lobby contra a aprovação do novo método de votação popular.

Recentemente, 11 siglas se manifestaram contra a adoção do voto impresso auditável, e a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema acabou sendo adiada.

– O que ele ofereceu para o Parlamento? No dia seguinte, vários líderes trocaram integrantes da comissão. O que ele ofereceu? O que que esse homem tem de atraente? – questionou Bolsonaro.

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