Isabele Benito é alvo de queixa-crime por ataque a Índia Armelau
Pleno.News acompanha o caso com exclusividade
Marcos Melo - 03/09/2024 17h21 | atualizado em 03/09/2024 18h44

A apresentadora da Rádio Tupi, Isabele Benito, no dia 4 de agosto, durante seu programa na emissora carioca, proferiu duras críticas a deputada estadual e candidata a vice-prefeita do Rio de Janeiro, Índia Armelau (PL).
Em uma declaração extensa durante a atração, com mais de oito minutos, a comunicadora disse ter “sororidade” – termo que traduz o sentimento de empatia e irmandade entre mulheres -, mas não faria uso da virtude na crítica dirigida à parlamentar.
A jornalista associou a deputada ao nazismo e a classificou como “canalha” e “imbecil”, além de dizer que Armelau é um “desserviço total”. Por não concordar com a opinião da parlamentar, Benito pediu sua prisão alegando “quebra de decoro”.
– (…) No caso desta senhora [Índia Armelau] que eu vou citar aqui, é pior ainda, porque ela representa uma classe de mulheres sempre ofendidas e de uma população inteira que sempre lutou e foi usurpada. Ela é o tipo de gente como foi preso essa semana, nazistas, que são mulatos e que seriam os principais alvos de Hitler, ou seja, não tem consciência de quem é a si próprio, não pode representar mulheres nenhuma (sic). Eu não vou dar palco para essa imbecil, eu não vou ter sororidade com essa mulher, mas eu vou falar do desserviço que ela fez – declarou a comunicadora.
Índia Armelau ingressou na Justiça com uma queixa-crime contra a apresentadora.
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ENTENDA O CASO
Índia declarou que a mulher que expõe seu corpo nas redes sociais, em fotos seminuas, ou de biquíni, está assumindo o risco de atrair comentários maldosos. A fala ocorreu, no último dia 3 de agosto, em uma audiência da Comissão Especial de Inquérito (CPI), instaurada por meio da resolução 31/2023, destinada a apurar as causas e formas de prevenção e combate dos casos de violência cibernética contra as mulheres do estado do Rio de Janeiro.
Relatora da CPI, Índia teve seu parecer aprovado por unanimidade. A comissão foi presidida por Marta Rocha (PDT), tendo como membros Luiz Paulo (PSD), Dani Monteiro (PSOL), Tia Ju (Republicanos) e Zeidan (PT).
– Quanto mais a mulher se expõe, quanto mais ela vai no OnlyFans pra ganhar dinheiro se expondo, quanto mais ela vai colocar uma foto de biquíni, dançando, por que uma mulher que vai numa rede social, coloca uma foto de biquíni, fica nua, ela está querendo o quê? Ela está se expondo. (…) Ela quer elogio, ela quer alguém falando alguma coisa, porque se eu não quero, eu não me exponho. A rede social foi feita para se expor – disse a deputada.
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Em seu Instagram, a deputada publicou um vídeo comentando o episódio, no dia 10 de agosto.
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