“Intolerância religiosa”, rebate Michelle após ser alvo de piadas
Primeira-dama se manifestou por meio de suas redes sociais
Pierre Borges - 06/12/2021 15h33 | atualizado em 06/12/2021 16h56
Nesta segunda-feira (6), a primeira-dama Michelle Bolsonaro rebateu as críticas e piadas das quais foi alvo após repercussão de um vídeo em que ela aparece comemorando a aprovação de André Mendonça para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
No vídeo, gravado na casa do senador evangélico Luiz do Carmo, Michelle aparece ao lado de Mendonça e de outros aliados políticos assistindo ao anúncio dos votos que o indicado ao STF recebeu dos senadores. Após o anúncio da aprovação, a primeira-dama glorifica a Deus, pula e fala em línguas estranhas pouco antes de fazer uma oração de agradecimento.
Os evangélicos são mais de 30% da população brasileira, mas a esquerda não aceita que sejam nem 9% dos ministros do STF.
Lembrem-se de cada uma dessas declarações preconceituosas quando um esquerdista vier pedir votos.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro comemorou foi pouco. 😉 pic.twitter.com/k8X03Frayt
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) December 4, 2021
Com a divulgação do vídeo, uma série de comentários depreciativos tendo Michelle como foco surgiram nas redes sociais.
Em sua contra no Instagram, ela publicou a manchete de uma matéria do jornal O Globo intitulada Michelle Bolsonaro vira chacota na web após comemorar aprovação de Mendonça e disse que ela iria usar a Bíblia para “responder à intolerância religiosa e ao desamor de muitos a meu respeito, por celebrar a vitória do meu irmão em Cristo André Mendonça”.
O versículo usado pela primeira-dama está em 1 Coríntios 2:14: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
A língua falada por Michelle é um dos dons do Espírito Santo descritos na Bíblia. A prática é comum em igrejas de linha pentecostal e neopentecostal.
Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Mendonça, que é pastor presbiteriano, tornou-se o primeiro ministro declaradamente evangélico do STF.
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