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Projeto foi apelidado de "Lei Lula Livre"

Pedro Ramos - 17/09/2019 12h43 | atualizado em 17/09/2019 12h56

Senado Federal Foto: Agência Senado/Roque de Sá

Na manhã desta terça-feira (17), a #MaisFundaoNao foi uma das mais populares no Twitter. Internautas reagiram a provável votação que o Senado fará hoje de um projeto de lei que afrouxa regras para partidos, abre brecha para o caixa 2 e dá margem ao aumento da quantidade de dinheiro público destinado às legendas, além de flexibilizar normas de prestação de contas. A proposta permite, ainda, que advogados e escritórios de contabilidade sejam pagos com dinheiro dos partidos.

Apelidada por parlamentares de “Lei do Lula Livre”, o texto do projeto foi aprovado na Câmara no último dia (4). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) tentou votá-la no mesmo dia, mas cancelou a eleição após ser pressionado por um grupo de senadores contrários ao projeto.

Alguns congressistas criticaram a proposta e usaram as suas redes sociais para mostrar o seu posicionamento.

– Adivinhem quem é o relator no Senado da “Lei Lula Livre”, aquela que dificulta a fiscalização do Caixa 2, aumenta o fundão e permite pagar advogados com fundo partidário? – disse a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) em protesto.

– Reduzir a transparência dos gastos públicos é totalmente o contrário do que a população deseja. A nova configuração do Fundão pode facilitar o caixa 2 nas eleições. Apresentei projeto de lei que obriga prestação semestral de contas de partidos no site do TSE – declarou Paula Belmonte (Novo-DF).

– Hoje o Senado deve votar a Lei “Lula Livre”, que permite que o Fundo Partidário pague advogados, pague multas eleitorais e ainda abre brecha para aumentar o fundo eleitoral. Vamos ficar de olho – publicou Kim Kataguiri (DEM-SP).

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