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Advogado aponta conluio para tirar Bolsonaro da Presidência

Em entrevista à CNN, advogado do presidente, Frederick Wassef, também negou interferência política na PF

Henrique Gimenes - 27/04/2020 15h35 | atualizado em 27/04/2020 17h52

Advogado Frederick Wassef Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (27), o advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, concedeu entrevista a CNN Brasil para negar as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de interferência na Polícia Federal (PF). Ele também apontou uma armação para tentar tirar o presidente do poder.

Uma das primeiras perguntas foi em relação à acusação feita por Moro de que o presidente tentou interferir na PF ao trocar o diretor-geral.

– Em primeiro lugar, com o máximo respeito que tenho ao doutor Sergio Moro. Porém, a afirmação feita em desfavor do presidente da República, de que estaria intervindo na Polícia Federal é uma armação, uma farsa. Isso simplesmente não existe. Nós não podemos confundir um ato administrativa, que é de prerrogativa exclusiva do presidente da República (…) e transformar isso em ingerência política na PF. Infelizmente é uma mentira e nada tem a ver com a realidade – destacou.

Ao ser questionado sobre uma possível armação para retirar o presidente Jair Bolsonaro do poder, o advogado explicou quem eram os responsáveis.

– Quem armam são os grupos e pessoas que jamais aceitaram os resultados das urnas. São as pessoas que atentam contra a democracia brasileira e querem a todo custo tirar o presidente da República de sua cadeira. Tentaram assassiná-lo, não funcionou. Começaram com fraudes, não funcionou. Aí partiram para cima de seu filho, senador Flávio Bolsonaro, com imputações e ilações irresponsáveis de crimes que ele jamais cometeu. Todos sabem que o senador Flávio Bolsonaro jamais recebeu um único R$ 1, seja de Queiroz, seja de quem quer que seja – explicou.

Sobre outras acusações feitas por Moro, Frederick Wassef afirmou que a saída do ex-ministro do cargo foi de forma estranha.

– Me causa estranheza [a saída dele do cargo] (…) A forma como foi feita foi traumática. Abalou a imagem do Brasil no exterior. Abalou a economia, disparou o dólar, abaixou a bolsa. Eu não entendo como pode um ministro de estado entrar em confronto com o presidente da República por causa de um delegado da polícia – destacou.

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