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INSS: Gleisi diz que não há motivo para Lupi ser demitido

Ministra também afirmou que fraudes começaram antes do governo Lula

Henrique Gimenes - 30/04/2025 18h37 | atualizado em 30/04/2025 19h21

Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nesta quarta-feira (30), a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, disse que não há motivo para a demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, mesmo após o escândalo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O assunto foi abordado por ela durante entrevista à GloboNews.

Na última semana, uma operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), revelou um esquema bilionário de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A fraude, segundo os investigadores, gerou prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Ao falar do episódio, Gleisi apontou que o inquérito não traz nada contra o ministro.

– Não tem nada contra o Lupi no inquérito de 1.900 páginas, não tem nada que o envolva. O presidente sempre é muito cauteloso em relação à presunção de inocência, então se não há nada que o envolve, não tem motivo para ser afastado – destacou.

A ministra também disse que Lupi está dando os esclarecimentos, e que ele será afastado do cargo caso surja algo que comprove o envolvimento nas fraudes.

– Eu acho que ele está fazendo as explicações, se defendendo, e obviamente, se tiver alguma coisa que venha a envolvê-lo, não só ele como qualquer outro ministro tem que ser afastado e o presidente não vai deixar de fazer isso – afirmou.

Gleisi ainda disse que as fraudes tiveram início antes do governo do presidente Lula.

– O que nós estamos vendo agora é algo que não começou agora, começou anteriormente. Ou seja, desde 2019 tem problemas de irregularidades. Quem decidiu investigar foi o governo do presidente Lula, foi a Controladoria-Geral da União que fez o relatório, pegou dados do TCU [Tribunal de Contas da União], então, se houve demora por parte do ministério, o governo não demorou. As controladorias estavam acionadas – destacou.

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