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Ibope: 59% dizem que é preciso reformar a Previdência

Pesquisa aponta, no entanto, que 51% dos entrevistados são contra a proposta do governo

Henrique Gimenes - 08/05/2019 14h42 | atualizado em 08/05/2019 17h10

Pesquisa Ibope aponta que maioria da população acha que é preciso reformar a Previdência Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (8), o Ibope divulgou o resultado de sua pesquisa sobre a reforma da Previdência. Os dados apontam que 59% da população brasileira concordam que é preciso alterar as regras de aposentadoria. O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A pesquisa foi realizada com 2.000 pessoas em 126 cidades do Brasil no período entre 12 e 15 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Considerada uma prioridade do governo para equilibrar as contas públicas, o texto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e agora segue na comissão especial, onde pode sofrer alterações.

O levantamento do Ibope também questionou os entrevistados sobre outros pontos referentes à reforma da Previdência.

Sobre a atual proposta enviada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro:

  • A favor: 39%
  • Contra: 51%
  • Não sabem ou não responderam: 10%

Sobre o quanto está informado a respeito do texto da proposta:

  • Têm amplo conhecimento: 6%
  • Conhecem os principais pontos: 30%
  • Não conhecem o conteúdo: 31%
  • Não sabem que o governo apresentou a proposta: 23%
  • Não sabem ou não responderam: 10%

Sobre faixa de idade para a qual os entrevistados acham que deve acontecer a aposentadoria:

  • Com 65 anos ou mais: 6%
  • Entre 61 e 64 anos: 13%
  • Entre 56 e 60 anos: 33%
  • Entre 51 e 55 anos: 25%
  • 50 anos ou menos: 22%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

TRAMITAÇÃO
A comissão é o segundo passo de tramitação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

Os parlamentares terão um prazo de até 40 sessões para concluir a análise da reforma. Nas 10 primeiras, deputados poderão apresentar emendas, mas será necessário ter a assinatura de 171 membros da Câmara. Ao final do processo, que pode ocorrer antes do máximo de sessões permitidas, a comissão decide se aprova a proposta.

 

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