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Homem que hostilizou advogado de Lula é indiciado pela polícia

Basseto Júnior é acusado de crimes contra a honra e injúria

Pleno.News - 26/01/2023 11h57 | atualizado em 26/01/2023 12h31

Cristiano Zanin é advogado de Lula Foto: Ricardo Stuckert/PT

A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou, nesta quarta-feira (25), Luiz Carlos Basseto Júnior, que hostilizou Cristiano Zanin, advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. De acordo com o processo que corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT), Basseto Júnior é acusado de crimes contra a honra e injúria.

O episódio aconteceu no banheiro do aeroporto, quando Zanin foi abordado enquanto escovava os dentes. Basseto Júnior, que aparece em gravação de celular com máscara de proteção facial e camiseta laranja, chama o criminalista de “vagabundo”, “safado”, “bandido” e “corrupto”, enquanto filma a cena.

– Vontade de meter a mão na orelha de um cara desse. Tinha que tomar um pau de todo mundo que está andando na rua – disse o homem.

A informação foi noticiada pelo colunista Ancelmo Gois, do Jornal O Globo e confirmada pelo Estadão. Em nota enviada à reportagem, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que um ofício da Polícia Federal sobre os fatos foi recebido e transformado em um termo circunstanciado no âmbito do DF. O processo foi enviado ao Poder Judiciário nesta quarta.

Ainda próximo ao presidente Lula, Zanin consta da lista de possíveis indicados para assumir a vaga do ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) como o nome mais cotado.

A possível indicação de Zanin impõe um desafio ético ao presidente. Durante a campanha eleitoral de 2022, o então candidato do PT à Presidência, afirmou, mais de uma vez, que nunca “indicou um amigo” para a Corte durante seus dois primeiros mandatos. Tratava-se de uma crítica ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), que indicou o ex-ministro da Justiça André Mendonça para a vaga que era ocupada por Marco Aurélio Mello.

Agora, como presidente, Lula terá de lidar com o dilema de indicar não apenas um amigo, mas o advogado que o defendeu durante a Operação Lava Jato.

*AE

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