“História de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira”
Em reunião presidentes de outros países, Jair Bolsonaro reclamou de críticas injustas sobre a região
Henrique Gimenes - 11/08/2020 15h34 | atualizado em 11/08/2020 17h56
Nesta terça-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro participou de uma reunião por videoconferência com presidentes de outros países para discutir a preservação da Floresta Amazônica. Durante o encontro, o presidente reclamou da forma “injusta” com que os países que abrigam a floresta são criticados.
Além de Bolsonaro, a videoconferência teve a participação dos presidentes Iván Duque, da Colômbia; Martín Vizcarra, do Peru; Jeanine Áñez, da Bolívia; e Lenín Moreno, do Equador. Também participaram os embaixadores da Guiana e do Suriname no Brasil.
Aos participantes, Bolsonaro falou sobre um interesse internacional na região amazônica.
– Nós bem sabemos da importância dessa região para todos nós, bem como os interesses de muitos países outros nessa região. Também sabemos o quanto somos criticados de forma injusta por parte de outros países do mundo. Nós, com perseverança, com determinação e com verdade, devemos resistir – destacou.
O presidente do Brasil também comemorou uma redução de 28% no desmatamento na região em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
– Julho desse ano, levando em conta julho do ano passado, nós registramos uma diminuição de 28% no desmatamento ou queimadas a região. Mesmo assim, ainda continuamos sendo criticados. Afinal de contas, o Brasil é uma potência no agronegócio. Ameaças existem sobre nós o tempo todo. E, lamentavelmente, alguns poucos brasileiros trabalham contra nós nessa questão – ressaltou.
Ele disse ainda que a maior parte da floresta permanece intacta.
– Essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira. E nós devemos combater isso com números verdadeiros. É o que estamos fazendo aqui no Brasil – afirmou.
Outro ponto levantado por Bolsonaro no encontro foi a criação de um fundo de promoção da bioeconomia na região.
– Lançaremos em breve, com o BID, o Fundo para Bioeconomia e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia. Trata-se de mecanismo financeiro inovador, voltado para países da região e para os investidores dispostos a promover a bioeconomia com pleno respeito às nossas regras – apontou.
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