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Heloísa Bolsonaro volta a falar sobre matéria da revista Época

"Que não negociemos a nossa ética e a nossa moral", disse a nora de Bolsonaro

Rafael Ramos - 14/09/2019 22h30 | atualizado em 14/09/2019 22h33

Heloísa Bolsonaro voltou a se posicionar sobre a matéria da revista Época Foto: Reprodução

A psicóloga Heloísa Bolsonaro voltou a comentar a reportagem da revista Época, em que um jornalista fingiu ser homossexual e se passou por cliente, para tentar expôr a vida pessoal e profissional dela e da família do presidente Jair Bolsonaro.

Através do Instagram, Heloísa explicou que deixou de fazer atendimentos presenciais por questões de segurança. Ela contou que nunca mencionou seu posicionamento político.

– Hoje, qualquer um que me contrate consegue ver, através de minhas publicações e sobrenome, de que família faço parte e qual minha posição política. Quem me contrata, inclusive, menciona que o fez por ter se identificado com “meu jeito”. O cliente tem toda liberdade de procurar pelo profissional que mais lhe agrade e se sinta acolhido – relatou.

Heloísa afirmou que o repórter João Paulo Saconi nunca se interessou em publicar sobre o seu trabalho, mas em denegri-la. De acordo com a psicóloga, algumas coisas escritas na matéria jamais foram ditas por elas durante as sessões. A esposa de Eduardo Bolsonaro disse que João deduziu as coisas observando o seu Instagram.

– João deu a entender que política era o centro das nossas sessões, quando na verdade nunca foi. Ele se apresentou logo de início como eleitor do Eduardo e do Jair, bem como falou da homossexualidade. Falamos da importância da rede de apoio, e aí surgiram meus comentários sobre amigos gays. Isso, como todo bom profissional, faz parte da empatia e acolhimento – continou.

A nora de Bolsonaro disse que, em respeito ao sigilo profissional, não irá revelar o conteúdo das sessões com o repórter. Ela reforçou que o atenderia da mesma forma ética e profissional, independente de sua orientação sexual ou posição política.

– É assustador pensar que um jovem de 23 anos ainda não tenha tido bons exemplos, nem de trabalho nem de caráter. Espero verdadeiramente que ainda possa ter e se tornar um homem que respeite a si mesmo e aos outros. E isso vale para todos: que não coloquemos preço e nem negociemos a nossa ética e a nossa moral.

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