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Heleno: ‘Apreender celular de Bolsonaro seria uma afronta’

Em nota, ministro do GSI classificou o pedido de "inconcebível e, até certo ponto, inacreditável"

Henrique Gimenes - 22/05/2020 15h33 | atualizado em 22/05/2020 16h51

General Augusto Heleno e presidente Jair Bolsonaro Foto: Carolina Antunes/PR

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, classificou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de apreender o celular do presidente Jair Bolsonaro como “inconcebível e, até certo ponto, inacreditável”. A declaração foi feita por meio de uma nota à nação brasileira nesta sexta-feira (22).

Os pedidos de apreensão dos telefones de Bolsonaro e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, foram enviados pelo ministro Celso de Mello, do STF, à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise. Em sua decisão, ele afirmou que é dever jurídico do Estado apurar a “autoria e a materialidade dos fatos delituosos narrados por qualquer pessoa do povo”.

Ao comentar o pedido, o GSI afirmou que caso o celular do presidente fosse apreendido, “seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro poder na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país”.

Na nota, o ministro aponta ainda que o GSI “alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

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