Thamirys Andrade - 13/07/2021 13h40 | atualizado em 13/07/2021 14h31

Na manhã desta terça-feira (13), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) defendeu o presidente Jair Bolsonaro ao comentar a abertura de inquérito da Polícia Federal (PF) para investigar se o chefe do Executivo teria cometido crime de prevaricação no caso Covaxin.

– O crime de prevaricação é difícil de ser configurado, porque necessita [de] dolo. É tipo assim… eu deixo de apurar uma coisa porque aquilo vai me favorecer, então você tem que comprovar que aquilo realmente ocorreu, porque eu estou levando vantagem nisso aí. É complicado você enquadrar alguém por prevaricação, e eu não vejo que o presidente tenha prevaricado – analisou Mourão.

Para o general, há “muita discussão” acerca de um processo em que o presidente “não transpôs a linha de partida”.

– Ele [o acordo] ficou só no planejado; não foi ocupada essa questão das 20 milhões de vacina, e o outro, o cara que oferecia 400 milhões de vacina, esse é uma fantasia total – declarou Mourão, referindo-se também às suspeitas de propina em suposta “negociação paralela” das vacinas da AstraZeneca com a empresa Davati Medical Supply.

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