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Haddad: “Não serei eu a cassar os limites políticos de Lula”

Ex-prefeito evitou falar sobre sua candidatura à Presidência pelo partido em 2022

Pleno.News - 12/02/2021 13h13 | atualizado em 12/02/2021 15h05

Fernando Haddad Foto: AGPT/Lula Marques

Ex-prefeito de São Paulo e possível nome do PT para disputar as próximas eleições, Fernando Haddad evitou, na manhã desta sexta-feira (12), confirmar que concorrerá à Presidência pelo partido em 2022 e disse que não seria ele a cassar os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal nome do PT, caso seja autorizado pela Justiça a disputar as eleições.

– Não serei eu que vou cassar os limites políticos do presidente Lula. Vamos deixar claro aqui que estamos em pleno julgamento da parcialidade do [ex-juiz e ex-ministro da Justiça] Sergio Moro – disse o petista em entrevista à rádio CBN.

Na última semana, o ex-presidente Lula orientou Haddad a percorrer o Brasil, se apresentando como pré-candidato do PT à Presidência da República em 2022. A avaliação do partido é de que não será possível esperar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que poderia restaurar os direitos políticos a Lula.

Outro objetivo do partido com a andança pelo país é conter a mobilização que o atual presidente Jair Bolsonaro tem realizado, sobretudo durante a inauguração de obras nas regiões Norte e Nordeste.

O ex-prefeito de São Paulo afirmou também que o PT não deve deixar de apresentar um candidato à disputa presidencial, ainda que partidos de centro e esquerda defendam a tese de uma candidatura ampla.

– Tenho o maior respeito pelo campo progressista. Acho que temos de ter muita capacidade de diálogo. Mas sempre fui da tese de que esta construção, em um país pluripartidário que tem a cláusula de barreira, é muito difícil aos partidos não lutarem pela sua sobrevivência. Para isso [a frente ampla] é que tem o segundo turno. Se há divergências programáticas, a gente tem o dever de apresentá-las no primeiro turno – afirmou Haddad.

*Estadão

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