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Petista crê que o partido errou ao se isolar na última eleição

Thamirys Andrade - 19/12/2021 16h13 | atualizado em 19/12/2021 17h33

Fernando Haddad Foto: Agência Brasil/Wilson Dias

O ex-candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) se mostrou favorável a uma aliança do ex-presidente Lula com o ex-governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB) no pleito de 2022. Na avaliação dele, o Partido dos Trabalhadores errou em não ter buscado apoio prévio de outros espectros políticos nas eleições de 2018 e acabou isolado no segundo turno, quando Haddad perdeu para o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

– Não dá para repetir 2018. Não dava para ter um segundo turno igual aquele. Então, Lula começou a conversar com lideranças políticas, como [o ex-presidente] Fernando Henrique Cardoso, [o senador] Tasso Jeiressati, Alckmin, [Gilberto] Kassab para conversar. Nessas conversas, ele ouviu: “presidente, podemos te apoiar no primeiro turno” – disse, em entrevista ao Programão da Fórum, no YouTube.

Haddad, que hoje é pré-candidato ao governo de São Paulo, conta ter conversado ele mesmo com o ex-presidente Lula sobre a “importância de construir um cenário de segundo turno diferente do que foi em 2018”.

À época, Haddad não conseguiu o apoio dos candidatos a governos estaduais do PSDB e do PDT, como João Doria (PSDB-SP), Eduardo Leite (PSDB-RS), Carlos Eduardo (PDT-RN) e Dr. Odilon (PDT-MS).

O petista finalizou dizendo que militará para que Lula seja eleito no primeiro turno, pois considera que o “bolsonarismo é perigoso”.

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