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Haddad: Ação do IOF é questão jurídica, não política e econômica

Ministro disse que está havendo uma "subversão da narrativa"

Pleno.News - 02/07/2025 12h25 | atualizado em 02/07/2025 12h47

Fernando Haddad Foto: Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (2) que a ação apresentada pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto legislativo que derrubou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é jurídica, e não política ou econômica. Segundo o ministro, esse tipo de questionamento é “natural da democracia”. Ele falou com jornalistas na capital da Argentina, após participar de reuniões do Mercosul.

– Nós estamos discutindo uma questão jurídica sobre a constitucionalidade do decreto do presidente da República. O Supremo tem que dizer se o decreto é constitucional ou não. Não tem nenhuma questão, nem econômica nem política, envolvida. A questão é eminentemente jurídica e natural da democracia – alegou.

O chefe da Fazenda disse que está havendo uma “subversão da narrativa” em relação ao tema, após ser indagado se o governo poderia ter negociado uma solução diretamente com o Congresso. Haddad negou que a derrubada do decreto tenha sido uma “traição” do Legislativo. Segundo o ministro, os parlamentares têm o direito de alterar proposições do governo.

– Você está querendo colocar uma palavra na minha boca que eu não disse, eu nem menciono essa palavra – respondeu Haddad, quando indagado sobre uma possível “traição”.

– Eu não posso reclamar do Congresso, nunca fiz isso. Há dois anos e meio que eu estou levando a agenda econômica para a frente com o apoio do Congresso, e isso é dito em todas as minhas manifestações públicas – adicionou.

Haddad previu que, se o STF definir que o aumento o IOF foi constitucional, as coisas vão continuar andando normalmente. O ministro acrescentou, ainda, que o governo vai continuar com a sua agenda, buscando cumprir as metas.

*AE

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