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Hacker preso pela PF vivia em casa usada por Dirceu

Prisão ocorreu em ação conjunta com o FBI

Ana Luiza Menezes - 10/05/2019 16h41 | atualizado em 10/05/2019 16h53

O ex-ministro José Dirceu Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom

Tal Prihar, um hacker israelense, que foi preso após uma ação conjunta entre a Polícia Federal e o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI), vivia em uma casa que já foi usada pelo ex-ministro José Dirceu, em Brasília. O criminoso cibernético usava a dark web para cometer crimes, como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e armas.

Na residência, ele morava com sua esposa e quatro filhos, no Lago Sul, agentes brasileiros encontraram R$ 1 milhão em espécie, notebooks, smartphones e outros dispositivos usados para guardar criptomoedas.

A busca no local aconteceu ao mesmo tempo em que Tal foi preso, pela PF e FBI, no aeroporto de Paris, na França, na última segunda-feira (6). Na capital do Brasil, ele e a família tinham uma vida discreta, sem muitas festas, mas com empregados.

Uma funcionária da família, que não quis se identificar, afirmou que o casal era simples e bastante cuidadoso com as crianças. Os patrões, certa vez, teriam dito que o sustento vinha de um site.

A média de valor do aluguel do imóvel era de R$ 10 mil. O ex-ministro petista entregou o imóvel para a proprietária em 2015, depois de ser preso.

O fato de a casa ter se tornado, novamente, residência de um homem procurado e preso, chamou a atenção da imprensa. O israelense era procurado por investigadores da Alemanha, Israel e Estados Unidos. Vivendo no Brasil, ele foi responsável pela coordenação de pelo menos 40 mil transações ilegais, por meio de seu site na dark web, que não pode ser acessada por meio de buscas comuns como o Google.

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