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Guedes: ‘Senado rejeitar a nova reforma trabalhista foi equívoco’

Ministro da Economia lamentou a decisão da Casa de barrar a MP com regras para contratação de jovens

Henrique Gimenes - 02/09/2021 16h18 | atualizado em 02/09/2021 17h15

Ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: PR/Anderson Riedel

O ministro da Economia, Paulo Guedes, lamentou nesta quinta-feira (2) a rejeição pelo Senado da Medida Provisória (MP) que promovia uma nova reforma trabalhista. Para ele, a decisão dos senadores foi um “equívoco”.

A Casa analisou a MP na noite de quarta-feira (1º) e, por 47 votos a 27, barrou o pacote de medidas trabalhistas.

O governo estimava criar cerca de 2 milhões de empregos com as novas regras. Mas a MP foi criticada por promover alterações na CLT, embora Guedes negue que haveria perda de direitos.

– Não era um programa de emprego. Ninguém está fragilizando a CLT. Estamos possibilitando que jovens, ao invés de ficarem desempregados, que eles possam frequentar as empresas na qualidade de qualificação profissional para, no futuro, chegarem ao mercado formal. Acho que foi um equívoco, mas isso acontece – destacou.

O ministro também disse que vai procurar compreender os motivos de o Senado ter rejeitado e MP e avaliou que o governo terá que enfrentar o “problema do desemprego” de outra maneira.

– Estamos vendo com o Supremo; todo mundo [está] envolvido em reformas. E aí o Senado deu um passo para trás [ao rejeitar a MP]. Vamos ver por que houve isso, saber quais [foram] os pontos contrários, e possivelmente vamos ter de atacar o problema do desemprego de outra forma. Esperamos colaboração – ressaltou Guedes.

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