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Guedes repete fala de Bolsonaro e chama Lula de “capeta”

Ministro criticou, sem menções diretas, a candidatura do petista

Pleno.News - 14/09/2022 13h08 | atualizado em 14/09/2022 13h41

Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro Paulo Guedes assumiu o tom de campanha em encontro com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Durante suas análises, o economista elogiou o governo e criticou, sem menções diretas, a candidatura do ex-presidente Lula (PT).

– Conservadores e liberais estão juntos porque do outro lado tem o capeta, o caminho da miséria. Qualquer brasileiro sabe qual é o nosso plano. Ninguém sabe qual é o [plano] do outro lado – disse em determinado momento, arrancando aplausos da plateia de empresários.

O ministro prometeu à plateia continuar com o processo de abertura da economia e se comprometeu a manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 ao longo de um eventual próximo governo.

– Vamos [manter o valor], tem dinheiro. A definição do valor do Auxílio Emergencial é cheia de pais, mas sabemos quem foi a mãe. Fomos nós que desenvolvemos – assinalou.

Segundo Guedes, o governo Bolsonaro fez “muita coisa”, que só foi possível porque o presidente teve “mão amiga e forte”, referência ao lema do Exército.

Guedes ainda aproveitou a ocasião para fazer elogios públicos ao ex-ministro da Infraestrutura e atual candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). E acrescentou que o Banco Central americano, o Federal Reserve, está vindo para o Brasil “aprender a fazer o Pix”.

REELEIÇÃO
Notabilizado por discursar contra a possibilidade de reeleição, Guedes assinalou que mantém a posição, mas relativizou dessa vez.

– Continuo achando reeleição ruim, mas com dois [governos] FHC, dois Lula e dois Dilma, talvez precisemos de dois Bolsonaro. Vamos dar um creditozinho para ele [Bolsonaro] – pontuou.

Guedes abordou, por mais de uma vez, a questão da inflação que, segundo ele, teve previsões equivocadas de analistas, seja por erro técnico ou militância. De acordo com o ministro, o índice antes previsto de 7,4% já caminha para algo próximo de 6% no ano.

– Vocês já tinham visto inflação no Brasil abaixo dos EUA? Abram o jornal e riam dos analistas – disse Guedes aos empresários.

Sobre os gastos do governo, ele afirmou que o governo Bolsonaro será o primeiro a encerrar o mandato gastando menos.

– Se ficarmos será menos ainda, 17% ou 16% do PIB. Estamos deixando o país arrumadinho, mas dá pra afundar bastante [em caso de derrota de Bolsonaro] – afirmou.

Mesmo assim, ele reiterou que o governo federal tem pouco poder sobre as definições do orçamento e se disse a favor de repasses maiores a entes federativos.

– Nunca estados e municípios receberam tanto; quem reclama é débil mental ou militante. A oposição nunca viu tanto dinheiro; somos republicanos, a favor da distribuição de recursos – declarou Guedes.

*AE

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