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Caminhoneiros informaram que também vão participar de manifestações

Ana Luiza Menezes - 24/05/2019 22h55 | atualizado em 24/05/2019 22h59

Manifestações de domingo serão a favor das propostas do governo Bolsonaro Foto: Reprodução

No próximo domingo (26), acontecerão manifestações, em várias cidades, a favor das propostas do governo de Jair Bolsonaro. Entre os apoiadores estão o Instituto Brasil 200, movimento de empresários liderado por Flávio Rocha, dono da marca Riachuelo.

O instituto tomou a decisão de manifestar publicamente seu apoio ao presidente. Outros nomes de peso fazem parte do grupo, como Luciano Hang, dono da Havan, e João Appolinário, da Polishop.

– Estávamos contrários porque a manifestação surgiu de forma nebulosa, com pautas com ataques às instituições e a favor do fechamento do Congresso. Somos contrários à tese revolucionária. Acreditamos que as mudanças têm de ser feitas pelas instituições – explicou Gabriel Rocha Kanner, presidente do Brasil 200.

Agora, Kanner acredita que houve uma evolução na pauta das manifestações. Ele também afirma que os temas são os mesmos defendidos pela instituição que lidera.

– As manifestações são um fenômeno orgânico e vão ganhando corpo. Defendemos a reforma da Previdência, a reforma administrativa e o pacote anticrime de Moro e, por isso, daremos nosso apoio – declarou.

MAIS APOIO DE PESO
Os caminhoneiros também têm a intenção de apoiar os protestos. A parte da categoria que expressa apoio a Bolsonaro pensam em ações que incluem o fechamento do Congresso e do Supremo.

– Estamos aí com uma gangue, o câncer do Brasil chamado Congresso Nacional, engessando, impedindo o presidente de trabalhar – disse José Raymundo Miranda, representante da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) em Minas Gerais.

Miranda foi para Brasília, onde organiza uma manifestação em frente à praça dos Três Poderes. Em entrevista a jornais paulistas, ele falou que também há previsão de um buzinaço de caminhoneiros em São Paulo.

Em um vídeo, um dono de caminhões que trabalha no Ceasa de Belo Horizonte, chamado Márcio Kakau, afirmou que a turma do centrão de Brasília não deixa Bolsonaro consertar o país.

Já o caminhoneiro Ramiro Cruz, de São Paulo, se expressou, em tom de ultimato, sobre a necessidade da aprovação das medidas que o governo deseja implementar.

– Se daqui a 45 dias essa reforma da Previdência e esse pacote anticrime do juiz Sergio Moro não forem aprovados pelas duas Casas legislativas, se não deixarem o capitão implantar os projetos de tirar o país dessa lama, dessa desgraça, dessa crise, o segundo semestre não começa no Brasil – afirmou, em mensagem aos colegas.

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