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Greenwald expõe autoritarismo de Alexandre de Moraes

Jornalista repercutiu censura imposta a perfis conservadores

Monique Mello - 07/11/2022 17h17 | atualizado em 07/11/2022 17h53

Glenn Greenwald Foto: FERNANDO BIZERRA JR/(EPA) EFE/EFEVISUAL

Nesta segunda-feira (7), o jornalista norte-americano Glenn Greenwald publicou uma série de tuítes abordando as decisões do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra perfis de conservadores nas redes sociais. O jornalista deu destaque para o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

– O candidato ao Congresso no Brasil que recebeu mais votos em todo o país é o apoiador de Bolsonaro Nikolas Ferreira, 26 (1,5 milhão de votos). A terceira é a aliada de Bolsonaro, Carla Zambelli. Ambos estão agora banidos das mídias sociais devido à decisão de um juiz de que estão espalhando desinformação – escreveu ao publicar imagem dos perfis dos parlamentares bloqueados.

Na publicação seguinte, Greenwald mostra quem é o juiz do post anterior, citando a reportagem que o The New York Times fez sobre Alexandre de Moraes.

– Em duas ocasiões recentes, o NYT examinou os poderes extraordinários reivindicados pela Suprema Corte para coibir o discurso em nome da prevenção da desinformação e do discurso antidemocrático, sugerindo que Alexandre de Moraes é agora o juiz mais poderoso do mundo – disse.

O jornalista coloca em xeque a “proteção da democracia” do judiciário.

– Esse mesmo juiz ordenou repetidamente que apoiadores de Bolsonaro – jornalistas, ativistas, até mesmo um membro eleito do Congresso – fossem não apenas censurados, mas até presos. Até o NYT perguntou: as instituições neoliberais estão se tornando autoritárias para “proteger a democracia”? – expôs.

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