Leia também:
X Com honraria de Napoleão, Macron condecora Janja

“Grave”, diz Lula sobre opositora de Maduro ficar fora das eleições

Entenda mudança de postura do presidente

Thamirys Andrade - 28/03/2024 16h57 | atualizado em 28/03/2024 18h10

Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Maduro Foto: EFE / André Borges

Ao lado do seu homólogo francês, Emmanuel Macron, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou sobre as eleições venezuelanas, nesta quinta-feira (28). O petista descreveu como “grave” que a principal rival de Nicolás Maduro, Corina Yoris, não tenha conseguido registrar sua candidatura no pleito presidencial.

– Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa, da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça [María Corina Machado], indicar uma sucessora [Corina Yoris]. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada. Ela não foi proibida pela Justiça. Me parece que ela se dirigiu até o lugar e tentou usar o computador, o local, e não conseguiu entrar. Então foi uma coisa que causou prejuízo a uma candidata – declarou o presidente brasileiro.

O petista disse ainda que não há explicação para Corina Yoris ter sido deixada de fora das eleições.

– Não tem explicação jurídica, política, você proibir um adversário de ser candidato – completou.

Macron também se manifestou, afirmando que tentará persuadir Maduro a liberar a candidatura de opositores que foram barrados.

Segundo informações do Estadão, a mudança de discurso de Lula em relação à situação política na Venezuela ocorreu devido ao desgaste político que ele sofreu após expressar reiteradas vezes seu apoio a Maduro, e ao fato de o ditador não se comprometer a realizar eleições livres no país.

A resposta sarcástica da chancelaria venezuelana à nota do Itamaraty – que expressou preocupação com as eleições vizinhas – também contribuiu para que Lula reprovasse abertamente a condução do pleito.

Na reação, a Venezuela disse que o posicionamento do Ministério das Relações Exteriores brasileiro foi “redigido por funcionários” e que parecia “ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Leia também1 Jair Bolsonaro pede liberação de passaporte para visitar Israel
2 Lula recebe Macron no Palácio do Planalto, em Brasília
3 STF julga reavaliação do alcance do foro privilegiado
4 Estadão critica renegociação de dívidas proposta por Lula: 'Calote'
5 Mulher que teve corpo escondido no asfalto foi morta pelo pai

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.