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Governo prepara reforma administrativa profunda

Por esta razão, Bolsonaro afirma que ainda vai demorar "um pouquinho"

Gabriela Doria - 17/11/2019 16h09 | atualizado em 17/11/2019 16h16

Presidente defendeu redução do número de municípios brasileiros Foto: PR/Isac Nóbrega

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (17) que a proposta de reforma administrativa deve levar mais tempo para ser concluída e que não sabe quando ela será enviada ao Congresso. A apresentação do texto, que está sendo elaborado pela equipe econômica, estava prevista para os próximos dias.

– Vai aparecer, não sei quando. Mas vai demorar um pouquinho mais ainda – disse ao chegar ao Palácio da Alvorada após viagem ao litoral de São Paulo iniciada na sexta-feira (15).

Nos últimos dias, o ministro da Economia Paulo Guedes adotou posição de cautela e segurou a apresentação da reforma, que altera carreiras e salários dos servidores públicos, até que líderes do Congresso deem aval às medidas.

O pacote tinha previsão inicial de ser apresentado junto com a proposta de pacto federativo (que propõe alteração de regras fiscais e orçamentárias), no começo do mês. Mas a reestruturação do serviço público foi adiada.

Até os últimos dias, a equipe econômica trabalhava com a divulgação na próxima terça-feira (19).

A reforma é considerada sensível porque atinge uma categoria de trabalhadores que tem forte lobby no Congresso. A frente parlamentar do serviço público, por exemplo, tem 255 deputados, o que corresponde a quase metade dos 513.

No pacote que será enviado à Câmara, há instrumentos como Proposta de Emenda à Constituição, que exige três quintos dos votos para ser aprovada, e Projeto de Lei Complementar, que depende do aval da maioria absoluta dos parlamentares.

*Folhapress

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