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Governo cita dificuldade para avançar com privatizações

Presidente comentou anseio de finalizar o processo com rapidez

Paulo Moura - 07/01/2020 11h20 | atualizado em 07/01/2020 13h15

Bolsonaro fala sobre projeto de privatizações Foto: PR/Alan Santos

O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta terça-feira (7), sobre as dificuldades de avançar com o programa de privatização no Brasil. Em sua tradicional conversa matinal com jornalistas, na entrada do Alvorada, Bolsonaro disse que continua sendo meta de seu governo, mas que é preciso respeitar a posição e decisão do Legislativo.

Questionado por jornalistas sobre a privatização dos Correios, que nos últimos meses tomou proporção em um dos primeiros da lista, Bolsonaro disse que se dependesse dele privatizaria tudo hoje.

– Não é uma questão fácil de lidar. Se dependesse de mim privatizaria os Correios hoje, mas temos que respeitar a decisão do Congresso e principalmente dos servidores públicos. Agora, há muitos empecilhos que precisamos resolver, entre eles, precisamos de ter compradores, e o outro ponto é o antigo monopólio gigantesco que ainda existe no Brasil. O PT comprou todos os papéis podres – finalizou.

A estatal passou por um longo período duro de prejuízo entre os anos de 2013 a 2016, e sofreu perdas acumuladas ainda não pagas, além de calotes e dívidas de capitalização da Venezuela.

O processo para a desestatização dos Correios deve ser longo e complexo. A empresa tem monopólio do serviço postal e do correio aéreo nacional assegurado pela Constituição. Portanto, sua privatização passa, necessariamente, pelo Congresso, por meio da aprovação de uma PEC. O processo pode demorar de dois a três anos.

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