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Governo Bolsonaro completa 6 meses. Veja o que já foi feito

Presidente ficará no cargo até 2022

Henrique Gimenes - 30/06/2019 09h17 | atualizado em 30/06/2019 09h27

Os seis meses de Jair Bolsonaro como presidente Foto: Alan Santos/PR

Neste domingo (30), o governo do presidente Jair Bolsonaro completa seis meses. Muita coisa já aconteceu desde que Bolsonaro subiu a rampa do Planalto, em Brasília, e recebeu a faixa do ex-presidente Michel Temer.

Para ajudá-lo a saber que já foi feito, o Pleno.News preparou uma lista:

REDUÇÃO DE MINISTÉRIOS
Uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro foi a de reduzir o número de ministérios do governo, que chegou a 39 durante a gestão de Michel Temer. A proposta inicial era chegar aos 15 ministério, mas Bolsonaro acabou cedendo em alguns pontos e fixou a quantidade inicial de pastas em 22. Entre os ministérios que foram excluídos está o do Trabalho.

DECRETO DE POSSE DE ARMAS
Outra promessa de campanha de Bolsonaro, o decreto que reduziu exigências para se poder possuir armas de fogo foi assinado no dia 15 de janeiro. Entre as mudanças está o limite de quatro armas por pessoa, mais tempo de validade do registro e a necessidade de um cofre para armazenamento em casas com crianças. Cidadãos de áreas urbanas ou rurais poderão manter as armas em sua residência casa, desde que cumpram os requisitos de “efetiva necessidade”.

PACOTE ANTICRIME
Apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, no dia 14 de fevereiro, o pacote anticrime pretende alterar 14 leis e focar no combate à corrupção, nos crimes violentos e no crime organizado. Entre as medidas está o combate mais incisivo contra organizações criminosas, mudanças no entendimento da legítima defesa, criminalização do caixa 2 e outros. A proposta , no entanto, depende de aprovação do Congresso.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA
No dia 20 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente ao Congresso entregar a proposta de reforma da Previdência, uma das prioridades de seu governo. No dia 20 de março, a segunda parte da proposta também foi encaminhada, a reforma dos militares. As propostas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso.

ALTERAÇÃO DE COBRANÇA DA TAXA SINDICAL
No dia 1º de março, o governo publicou uma Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro determinando que o desconto sindical deveria ser realizado por meio de boleto bancário e não mais por desconto em folha salarial.

EXTINÇÃO DE 21 MIL CARGOS
No dia 13 de março, o governo publicou um decreto que extinguia 21 mil cargos comissionados da administração pública. Com a medida, o Ministério da Economia estima que será gerada uma economia de R$ 195 milhões ao ano.

DECRETO PARA NOMEAÇÃO DE FICHAS-LIMPA
No dia 18 de março, o governo publicou um decreto estabelecendo que nomeações feitas em cargos públicos do Poder Executivo iriam levar em conta o critério da Lei da Ficha Limpa. A determinação vale somente para cargos de confiança e faz parte do planejado para os 100 primeiros dias de governo.

SUSPENSÃO DE VISTOS PARA ESTRANGEIROS
No dia 18 de março, o governo decidiu liberar turistas dos Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália da necessidade de possuir um visto de entrada para virem ao Brasil. A medida foi uma decisão unilateral e começará a valer no dia 17 de junho.

Donald Trump e Jair Bolsonaro em encontro nos EUA Foto

LIBERAÇÃO DA BASE DE ALCÂNTARA
Ainda nos Estados Unidos, Bolsonaro liberou a base militar de Alcântara, no Maranhão, para que os Estados Unidos liberem foguetes e satélites. O acordo unilateral foi assinado no dia 18 de março.

REVISÃO DE QUESTÕES DO ENEM
No dia 20 de março, o Ministério da Educação (MEC) instalou um grupo especial para analisar os itens do banco de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A intenção é remover qualquer conteúdo que não seja pertinente ao exame.

FIM DO HORÁRIO DE VERÃO
O presidente Jair Bolsonaro decidiu acabar com o Horário de Verão brasileiro a partir de 2019. O anúncio foi feito dentro dos primeiros 100 dias de gestão, mas a medida entra em vigor em outubro, quando iniciaria o novo horário.

DEMISSÃO DE MINISTROS
Os ministros Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral do Governo, e Ricardo Vélez Rodríguez, da Educação, foram substituídos nos primeiros 100 dias de governo. As mudanças foram feitas por desavenças internas entre integrantes do núcleo presidencial.

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, foi demitido após gestão marcada por polêmicas Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

FIM DE 8 MIL RADARES
No dia 31 de março, o presidente decidiu cancelar a instalação de mais de 8 mil radares eletrônicos nas estradas do Brasil. Para ele, os equipamentos servem apenas para retirar dinheiro do motorista para o estado. O mandatário também avalia que melhores concessões tornam dispensáveis novos radares.

CRIAÇÃO DO 13º PARA O BOLSA FAMÍLIA
Durante uma transmissão ao vivo no dia 4 de abril, Bolsonaro anunciou que irá criar o décimo-terceiro salário para os beneficiários do Bolsa Família. O pagamento começa a ser feito no fim deste ano.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA
No dia 25 de abril, Bolsonaro vetou um comercial do Banco do Brasil por não gostar do conteúdo. Ele também decidiu demitir o diretor de Comunicação e Marketing da instituição, Delano Valentim.

AUTOMUTILAÇÃO
No dia 29 de abril, o presidente sancionou a lei para prevenir a automutilação. A medida prevê que escolas e hospitais notifiquem as autoridades sobre casos de automutilação e tentativas de suicídio.

Presidente Jair Bolsonaro assina novo decreto de porte de armas Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

DECRETO DE PORTE DE ARMAS DE FOGO
No dia 7 de maio, Bolsonaro editou um decreto mais ambicioso relacionado a armas de fogo. O texto flexibilizava o porte de armas para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores, políticos, advogados, oficiais de Justiça, residentes em área rural e outros. Além disso, também altera regras para o transporte de armas e munição. Após críticas, Bolsonaro decidiu editar um novo texto no dia 22 de maio. Entre as mudanças estava o veto ao porte de determinadas armas para o cidadão comum e novas regras para a prática de tiros por menores. No entanto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado votou pela derrubada do decreto em junho. Bolsonaro, decidiu então, revogar a medida e editar outros três novos decretos que ainda serão analisados pelo Congresso.

MP DA REFORMA ADMINISTRATIVA
No final de maio, o Congresso concluiu a votação da Medida Provisória da Reforma Administrativa, responsável por reduzir o número de ministérios, após um esforço do governo. No entanto, os parlamentares decidiram retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça.

ENTREVISTA A DANILO GENTILI
No dia 31 de maio, foi ao ar entrevista de Bolsonaro ao programa de Danilo Gentili, no SBT. Na atração, ele mostrou a cicatriz que ficou em sua barriga após ter sido esfaqueado durante as eleições no ano passado.

ENTREVISTA A RATINHO
No dia 4 de junho, foi exibida a entrevista que o presidente deu ao apresentador Ratinho, no SBT. Na atração, ele falou sobre a reforma da Previdência e comentou a situação de Adélio Bispo, responsável por atentar contra sua vida.

O presidente Jair Bolsonaro durante a 27ª Marcha para Jesus Foto: Jales Valquer / FramePhoto / Agência O Globo

MUDANÇAS NO GOVERNO
Em junho, Bolsonaro promoveu diversas alterações no governo. Mudou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), alterou o ministro da Secretaria de Governo e tambm o ministro da Secretaria-geral.

MARCHA PARA JESUS
No dia 20 de junho, Bolsonaro cumpriu uma de suas promessas e se tornou o primeiro presidente brasileiro a comparecer à Marcha Para Jesus.

FÓRMULA 1 NO RIO DE JANEIRO
No dia 24 de junho, o presidente afirmou, durante um evento no Rio de Janeiro, que havia 99% de chance da prova de Fórmula 1 se transferida de São Paulo para o Rio de Janeiro para ser disputada em um autódromo que ainda será construído.

ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO ENTRE MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA
No dia 28, Bolsonaro celebrou o acordo de livre comércio fechado entre o Mercosul e a União Europeia. As negociações foram iniciadas em 1999 e passaram por diversos governos. O presidente, que viajou para um encontro do G20, disse que foi um Grande dia.

 

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