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Governistas creem que convite da CPMI a Dino é recado de Lira

Para aliados de Lula no colegiado, gesto é advertência após ação da PF atingir assessor do presidente da Câmara

Thamirys Andrade - 06/06/2023 16h25 | atualizado em 06/06/2023 17h48

Flávio Dino, ministro da Justiça Foto: EFE/ Andre Borges

Na avaliação de aliados do governo na CPMI do 8 de janeiro, o convite ao ministro Flávio Dino para comparecer ao colegiado teve influência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Para os governistas, o gesto representa uma advertência para Dino depois de a Polícia Federal (PF) deflagrar uma ação que mirou um assessor de Lira na última semana. As informações são do portal O Antagonista.

O presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), apresentou, nesta terça-feira (6), o conjunto de convocações que inclui o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres; o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cid; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), general Gonçalves Dias, e o ex-chefe do Departamento de Operações da PMDF, coronel Jorge Eduardo Naime Barreto.

O titular da pasta da Justiça, Flávio Dino, por outro lado, foi chamado na condição de convidado em “respeito à sua condição de ministro da República”, disse Arthur Maia. Segundo o Estadão, ele afirmou que conversou com Dino e que o ministro sinalizou que irá à CPMI.

Os governistas, contudo, preferem que seja votado o conjunto de 50 requerimentos da relatora do colegiado, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Embora o nome de Dino também esteja lá, a lista é extensa e isso postergaria a oitiva do ministro.

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