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Gestores estaduais fizeram reunião online nesta quarta-feira

Pleno.News - 29/10/2025 15h26 | atualizado em 29/10/2025 16h06

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo Foto: Celso Silva / Governo do Estado de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), conversou com outros governadores da oposição nesta quarta-feira (29) sobre fornecer ajuda ao Rio de Janeiro, após a megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28) contra o narcotráfico.

Segundo informações do portal Metrópoles, a reunião online contou com os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (União Brasil-MT).

Os gestores estaduais planejam realizar uma reunião presencial no Rio de Janeiro nesta quinta (30).

Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta, dia seguinte à operação, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que “quem quiser somar com o Rio no combate à criminalidade é bem-vindo”.

– Todo aquele que quiser vir para cá no intuito de somar, seja governador, seja ministro ou qualquer outra autoridade, é bem-vindo. Os outros que querem fazer confusão, que querem fazer politicagem, a nosso único recado é: suma. Ou soma ou suma – declarou o governador.

A mobilização dos demais gestores estaduais ocorre em meio ao embate entre o governo carioca e o federal. Castro acusou a gestão Lula de recusar enviar blindados para ajudar o estado três vezes este ano.

– Já pedimos os blindados algumas vezes e todos foram negados. Falaram que tinha que ter GLO [Garantia da Lei e da Ordem], porque o servidor que opera o blindado é federal. E o presidente é contra a GLO. Cada dia nós temos uma razão de não emprestar e não colaborar. A gente entendeu que a realidade é essa – falou o governador a jornalistas.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por sua vez, afirmou que Castro precisa assumir a responsabilidade do estado ou “jogar a toalha” passando o comando da segurança pública do Rio para o governo federal.

– Se ele sentir que não tem condições, ele tem que jogar a toalha e pedir GLO ou intervenção federal. Ou ele faz isso, se não conseguir enfrentar, ou vai ser engolido pelo crime – pontuou, segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

A megaoperação mobilizou 2.500 policiais com o objetivo de cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho. Ela ficou marcada como a ação mais letal da história do estado do Rio, com cerca de 130 mortos, sendo quatro deles policiais.

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