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“Gleisi tem opiniões fortes, mas quem arbitra é Lula”, diz Haddad

Ministro foi questionado sobre críticas de ala do PT

Pleno.News - 02/03/2023 10h38 | atualizado em 02/03/2023 11h17

Fernando Haddad Foto: EFE / André Borges

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, procurou minimizar as críticas da ala política à decisão de reonerar impostos federais sobre combustíveis, especialmente da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. De acordo com Haddad, a dirigente tem opiniões fortes, mas quem arbitra conflitos no governo é o presidente Lula.

– O importante é que ela, Gleisi, defendeu a decisão do presidente Lula, que era o que eu esperava da parte dela, que é uma pessoa que tem opiniões fortes, mas que sabe que quem arbitra os conflitos dentro e fora do governo é o presidente da República – disse Haddad em entrevista ao UOL.

Ele relembrou que, após a decisão de reoneração, Gleisi elogiou a sensibilidade e equilíbrio nas decisões e não citou Haddad em nenhum momento.

A decisão de reonerar os impostos foi interpretada como uma vitória a Haddad. Aliados do presidente Lula defendiam a prorrogação da desoneração dos impostos federais sobre gasolina e etanol para evitar um repique na inflação e uma eventual perda de popularidade do chefe do Executivo.

Na última sexta-feira (24), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, escreveu no Twitter que “não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”.

Na terça (28), após anúncio das medidas, a dirigente foi às redes sociais dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve “sensibilidade” para diminuir o impacto da medida no bolso do consumidor, “com redução de alíquotas dos impostos e do preço na refinaria”.

CRÍTICAS
Haddad também minimizou a tese de que vinha enfrentando um processo de “fritura” pela ala política do governo. De acordo com ele, o ministro da Fazenda “não ganha todas, perde a maioria”.

O ministro lembrou que em 2003, por exemplo, a bancada do PT fez abaixo-assinado pedindo substituição do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

*AE

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