Henrique Gimenes - 26/02/2019 16h53 | atualizado em 26/02/2019 17h07

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar um inquérito contra o ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pelos crime de responsabilidade, corrupção passiva e fraude em licitação. Para ele, não havia indícios suficientes contra o ex-parlamentar.

A investigação envolvia irregularidades em obras Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, entre 2005 e 2006. Na época, Lindbergh foi prefeito da cidade.

A investigação estava no STF desde 2013. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), não havia elementos mínimos para se apresentar uma denúncia. Além disto, afirma o órgão, os crimes já estão prescritos.

Em sua decisão, Gilmar afirmou que “A jurisprudência deste Egrégio Supremo Tribunal Federal é pacífica quanto à obrigatoriedade de acolhimento das razões de arquivamento apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (…) Não há sequer denúncia oferecida até a presente data”.

No ano passado, o ministro Dias Toffoli já havia arquivado outro inquérito contra Lindbergh por falta de provas. Ele era acusado de ter cometido irregularidades na gestão do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu (Previni).

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