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General diz que STF fez povo de postes: “Urinarão na gente”

Paulo Chagas criticou precedente aberto pela Corte após anulação das condenações de Lula

Thamirys Andrade - 08/05/2022 11h55 | atualizado em 09/05/2022 12h45

General Paulo Chagas Foto: Reprodução / Youtube Programa 62'

O general Paulo Chagas afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) transformou os “cidadãos de bem” em “postes” ao anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o militar, a decisão abriu um precedente perigoso para outros políticos condenados que querem se candidatar às eleições. Para Chagas, “chegará o dia em que os cachorros urinarão” no povo.

– Chegará o dia em que os cachorros urinarão na gente! O precedente criado pelo STF transformou os cidadãos de bem, honestos e cumpridores das leis, em postes, agora, basta soltar o resto dos vira-latas! – escreveu o general em publicação no Twitter neste domingo (8).

A fala do general foi uma reação à notícia de que o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, entrou com pedido no STF para anular sua condenação, alegando que os crimes imputados a ele são de natureza eleitoral, e por isso, deveriam ser julgados pela Justiça Eleitoral.

Arruda foi condenado por falsidade ideológica e corrupção de testemunha, respondendo ainda por peculato, formação quadrilha e corrupção ativa e passiva.

No caso de Lula, o petista havia sido condenado em 2018 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex, sentença determinada pelo ex-juiz Sergio Moro. Entretanto, a Suprema Corte anulou as condenações, ao considerar que os casos deveriam tramitar na Justiça Federal de Brasília e avaliar o trabalho do ex-magistrado da Lava Jato como parcial. A decisão possibilitou que ele recuperasse seus direitos políticos e se candidatasse.

Encaminhado para Brasília, o processo teria que recomeçar do zero e sequer poderia reaproveitar provas obtidas do anterior, de Curitiba. Como o fim do prazo de punição para réus com mais de 70 anos é reduzido pela metade, a juíza Pollyanna determinou o arquivamento do processo.

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