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Fux dá apoio a Moraes após ação da PF contra empresários

Presidente do STF afirmou que Alexandre de Moraes sempre "age com muita firmeza"

Henrique Gimenes - 24/08/2022 15h44 | atualizado em 24/08/2022 15h50

Ministro Luiz Fux, presidente do STF Foto: Fellipe Sampaio/STF

Nesta quarta-feira (24), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, elogiou o ministro Alexandre de Moraes após ele autorizar uma ação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo um grupo de empresários que teria defendido um golpe no Brasil caso o ex-presidente Lula vencesse as eleições. Para Fux, o ministro Moraes “sempre age com firmeza”.

As declarações foram feitas pelo presidente do STF durante uma entrevista ao jornalista Roberto D’Avila, da GloboNews.

– É absolutamente inaceitável que pessoas flertem com o autoritarismo, flertem com atos antidemocráticos, principalmente porque a nossa democracia foi conquistada entre lutas e barricadas – apontou.

Fux também chamou as medidas tomadas por Moraes de graves, mas explicou que “o processo” deve ter levado ele a tomar a decisão.

– O ministro Alexandre sempre age com muita firmeza e se ele determinou essas medidas constritivas e mais graves, certamente o processo levou ele a essa tomada de decisão com muita firmeza – pontuou.

A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo privado de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, dono da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.

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