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Fusão entre DEM e PSL resultará no partido “União Brasil”

O número adotado nas urnas será o 44

Pleno.News - 30/09/2021 08h34 | atualizado em 30/09/2021 09h15

acm neto e luciano bivar
O presidente do DEM e o do PSL, ACM Neto e Luciano Bivar, respectivamente Foto: Colagem Pleno News

O novo partido que resultará da fusão do DEM com o PSL deve se chamar União Brasil e aparecer nas urnas com o número 44. As marcas foram definidas nesta quarta-feira (29), em reunião com dirigentes das duas legendas. O encontro teve a participação do presidente do DEM, ACM Neto, do presidente do PSL, Luciano Bivar, do vice-presidente do PSL, Antonio Rueda, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), disse que a escolha atende à ideia de não aproveitar o número 17, do PSL, que foi usado na última campanha presidencial por Jair Bolsonaro, nem o número 25, do DEM. Para ajudar na decisão desses detalhes, os articuladores da fusão contrataram, na semana passada, uma pesquisa.

– A premissa era de nome novo e número novo. Foram os melhores avaliados na pesquisa qualitativa – disse.

A nova legenda será presidida por Bivar e terá ACM Neto na secretaria-geral. As executivas nacionais dos dois partidos já aprovaram a fusão e convocaram para o dia 6 de outubro uma reunião conjunta dos diretórios nacionais das duas legendas, quando serão decididos o estatuto e o programa do novo partido. De acordo com nota do PSL, na ocasião “também será eleita a Comissão Executiva Nacional Instituidora, órgão nacional que promoverá o registro do novo partido”.

Se for concretizada a fusão, a União Brasil terá as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário e o maior tempo de rádio e televisão para a eleição de 2022. Reunirá também a maior bancada da Câmara, com 81 deputados, com força para definir os rumos dos projetos da Casa, além de quatro governadores e sete senadores.

PRÉ-CANDIDATOS
O plano é ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também mantém negociações para se filiar ao PSD. No entanto, os articuladores da fusão pretendem liberar seus filiados para apoiarem outros candidatos, como a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de não estar na base do governo, hoje o DEM tem entre seus quadros os ministros de Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Ambos votaram pela fusão na reunião da executiva.

*AE

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